Sunday, May 06, 2007

Sinceramente, discordo em gênero e grau.

Dia ensolarado logo ali, atrás de mim. Posso sentir o calor, assim como posso ver os raios do Sol refletidos na tela de meu modesto computador. Tenho que confessar que minha inspiração pouco se deixa afetar por belas paisagens, logo, a janela fica posicionada do lado contrário de meus olhos.
Minha inspiração, se é que posso chamar minhas idéias dessa forma, é provinda na maioria das vezes, única e exclusivamente da música. Ah a música! Existe algo mais deslumbrante e envolvente que a música?
Enfim, deixo para qualquer outro dia comentar sobre meu fascino pela música, uma vez que o foco desse texto, hoje, é outro.

Acho que o espanto ao lerem o próximo parágrafo será descomunal e unânime uma vez que a identificação de vocês, queridos “telespectadores” (uma vez que tenho escrito verdadeiras novelas), será imediata diante desse texto, a priore, desconexo.

Sabe quando o mundo parece que deixou de girar por alguns instantes, com a exclusiva finalidade de arquitetar um plano mirabolante para ferrar contigo? O plano “dele” é básico, simplesmente segue essas diretrizes: “Ele” concentra toda sua massa em um lugar, mira milimetricamente e descarrega. Logo ali, em cima de você. Simples assim. O mundo de uma hora para a outra “resolve” punir um sujeito direito, sem vícios e acima de tudo esperançoso, até então.

Suplico por respostas negativas para a indagação que segue: Será que é SOMENTE COMIGO que esse tipo de coisa acontece?
Conto com comentários negativos do gênero “Não Carol, não se sinta tão o centro das atenções assim!”
Esse tipo de resposta já me daria por satisfeita, caso as recebesse.

Veja você, astuto leitor, domingo 23/04/07, como não poderia faltar nessa Terra de ninguém que é Itapema, o Sol reluzia diante de meus olhos assim como nos olhos dos turistas fora de temporada, classificados como turistas da terceira idade, que diga-se de passagem consomem praticamente o mesmo que os turistas convencionais que trazem famílias e cachorros.
Vale apenas ressaltar um relevante detalhe que distingue turistas e turistas, os classificados como terceira idade, são imensamente mais bem educados que os demais turistas.
Ainda penso que nasci na época errada....

Voltando ao “causo” verídico que motivou esse texto. Domingo, meu único dia de folga, minha mãe e eu entrando em um consenso, resolvemos fazer compras em outra cidade, Balneário Camboriú. Saímos logo cedo, alugamos um carro, que ao longo da viagem praticamente deixo-me a um passo da insanidade, tudo por causa de um barulho extremamente irritante que vinha direto das pastilhas do freio e que segundo o senhor que nos alugou o carro, tirando isso, o carro estaria perfeito.

Chegamos em Balneário, demos uma volta, passamos por algumas lojas, mas sem grandes empolgações, pois como devem saber e sentir, a situação não anda boa para a classe média. Ao chegarmos no Big (supermercado) minha mãe simplesmente direcionou seu carrinho para um determinado setor e como em uma canção de ninar, disse para que eu a seguisse.
Praticamente flutuei ao deparar-me com o meu maior objeto de desejo atual, aquele que eu sonhei durante tanto tempo, e que de certa forma, a não aquisição do mesmo atrasa minha vida.

--Moça? Esse é o maior que vocês tem?
--Sim, esse é o maior.

O anúncio caiu como uma bomba. Despedaçando cada um de meus últimos milímetros de esperança que ainda habitavam meu ser.
Um ar de derrota ensaiou instalar-se entre nós duas. Porém não nos deixamos abater.
E pensar que eu estava com ele em minhas mãos... Eu disse que NÃO NOS DEIXOU ABATER.

Por falar em bomba, nossa compra foi mesmo como a contagem regressiva de uma bomba relógio, uma vez que deveríamos devolve o carro até as 18:00h.

Conta paga com cheque pré para 40 dias (facilidades que somente um grande supermercado pode oferecer), antes a faculdade também aceitasse um cheque pré para o ano que vem, quem sabe.

Voltamos para casa, minha irritação aumentava conforme nos aproximávamos de nosso prédio, que em bom português é uma merda, comparado aos padrões que estávamos acostumadas a viver. Prédio sempre com elevador, garagem privativa e carrinho para levar as compras que descarregávamos de nosso carrinho zero km.

A irritação já havia sido impregnada em meu ser uma vez que ao passar pelos corredores do supermercado, meus olhos avistavam produtos supérfluos, bolachas, salgadinhos, que despertavam em mim uma vontade absurda para a compra. Mas por causa da economia que estamos fazendo (eu e minha mãe), por que pai eu NÃO tenho, não podemos gastar em bobeiras, por que temos que nos livrar dessa maldita geladeira e comprar uma Frost Free que custa no mínimo R$1.500,00.
Outro fator de extrema relevância para meu estado de irritabilidade é ter que alugar um carro, uma vez que sempre tivemos um...

Enfim, “revoltas sócio-materiais” à parte, ninguém tem absolutamente nada com isso, chegamos de volta à Itapema, começamos a descarregar, foi quando percebi algo errado... Muito errado.

Havia açúcar, sem ser refinado, por praticamente todo o lado direito do porta-malas. Pensei no trabalho que daria para limpar tudo aquilo.
Foi limpo pela idéia genial de minha mãe, tirar o carpete e bater do lado de fora do carro, simples assim, sem choro nem vela.

Quase morrendo, subimos carregando as compras. Enfim de sabão em pó à ervilhas, tudo chegou até o 3º andar de meu prédio. Pensei até em chamar reforço, um menino aí que às vezes carrega nossas compras e pede em troca apenas um abraço. Mas achei melhor incluí-lo fora dessa e deixá-lo apenas em seu trabalho oficial.

Minha mãe em seguida foi devolver o silencioso carro alugado. E eu comecei a desempacotar as compras.
Apenas um pequeno parênteses sobre a doença que adquiri, dizem que quem possui Febre Reumática, se cansa com facilidade. Estou começando a acreditar que realmente tenho a tal FR, antes essas escadas eram exercícios, hoje parecem degraus infinitos.
Esse cansaço físico também me irritou, isso sem levar em consideração meu cansaço mental e psicológico.

Tiro molhos de tomate de uma sacola, cotonette de outra e açúcar, isso mesmo, AÇUCAR.... por toda a cozinha. Lembram-se do açúcar do carro? Agora os restos mortais que permaneceram no pacote, estavam esparramados por toda a cozinha, uma vez que minha distraída mãe, não o colocou em um local isolado, bem longe do resto das compras.
Minha reação foi a mais inesperada que poderia um dia imaginar. Em meu estado normal, possivelmente eu iria esbravejar, porém iria acabar rindo segundos depois do ocorrido.

Mas dessa vez foi diferente, penso que até o morador do final da minha rua pode ouvir meus gritos de raiva, de fúria e indignação. Ainda sob o efeito da ira, peguei o resto da pizza que havia sobrado da noite anterior e rumei mirando o lixo. Xingando em alto e bom som, dobrei a caixa da pizza em 4 pedaços, porém enquanto eu pegava o saco de lixo preto, a caixa se abriu, conseqüentemente, os restos de pizza, ovo, queijo, molho, tomate e cebola desfilaram pelo chão da lavanderia, anexo a cozinha.

Seguindo a tendência de minha paciência, joguei a caixa de pizza longe, derrubei o estrado que serve como portinhola para manter o Brownish em sua casinha na hora de dormir, e simplesmente sapateei por cima dela. Minha raiva era tamanha que mesmo eu estando em cima de uma madeira, descalça, não pude sentir dor alguma. Gritei, briguei, xinguei.

Meu ataque de fúria foi tamanho, que sequer senti remorso pelas ofensas que fiz ao mundo, as coisas, a mim, a todos.
Aí percebi que é nessa hora que entra em vigor o dito “quem não tem remédio, remediado está”, logo, ajudei minha mãe a limpar tudo aquilo que eu havia estragado. Foram quase duas horas para limpar e deixar mais ou menos como estavam as coisas antes do Tsunami chamado Carol.

Realmente admiro a sensatez com que minha mãe conduziu essa situação de calamidade pública.

Para encerrar o dia com chave de ouro, nada melhor do que fechar o dedão da mão direita na gaveta, adivinhem de onde? Da cozinha.

Meu pé dói, minha unha também, minha irritação continua a flor da pele e acaba por afetar todos ao meu redor. Encontro-me com as mãos atadas uma vez que não consigo enxergar uma maneira de deter ou simplesmente canalizar para outro lado minha fúria.

Especialmente para você, leitor, que preparou mentalmente um comentário do gênero: “Daqui um tempo você ainda vai rir de tudo isso”, por favor, se for comentar, procure escrever algo menos clichê e mais original do que isso. Se para você essa frase significa consolo, para mim significa falta de criatividade.
Estamos combinados?
Originalidade, infelizmente, está em falta.
Para concluir, essa crônica exaustiva, diria que voltei mais salva do que sã, ao contrário das pessoas ao meu redor, que parecem, sinceramente mais seguras, longe de mim.

6 comments:

Ronan said...

Carol Ann...
Ainda adianta eu elogiar teus textos? Será que vou conseguir fazer com que minhas palavras não se tornem simplesmente banais? Realmente não sei como dizer o como teus textos são cativantes – só os textos? – e me divirto com eles – só com eles?. Mas enfim, parafraseando o dito que aprendi com a senhora: “chega de jogar confete.” =)
Então...
Não sei dizer se sou criativo, ou não... Mas não vou dizer: “no fim você vai rir disso tudo!” Mesmo porque muitas vezes dá vontade de berrar, quebrar, chorar e bater. Nisso, relógios perdem-se pelas ruas, compram-se sacos de boxe, mas no fim é tudo com um objetivo. Queremos desafiar esse “mundo” que tanto nos trapaceia e não nos deixa jogar a toalha. No fim, só temos vontade de sumir do mundo por ver o quanto o “mundo” é injusto.
E agora vem a parte mais desalentadora... Ainda não conseguimos a solução pra isso. Ainda não temos um pequeno aparelhinho onde eu possa configurar o que eu quero que aconteça no meu dia.
09:00 Tomar café
10:00 Não discutir com a minha mãe.
10:15 Não pisar no coco do cachorro.

Infelizmente não dá... E o que fazer quanto a tudo isso? Não sei. As vezes uma noite de sono vem a calhar. Existe um certo “misticismo” (se é assim que eu posso definir) que nos permite ver os problemas de um novo ângulo com o cantar do galo. Ou, como uma certa pessoa vive dizendo: “um dia não tem ligação com o outro.” Nisso, muitas vezes, eu discordo, em gênero e grau =)

Bom, apenas alguns adendos:
* O “menino aí” aceita de bom grado ofertas de trabalho alternativos. A situação não ta boa. E como já foi ressaltado, um abraço bem apertado é um excelente pagamento. É claro que ele não aceita cheque pra 40 dias, né?
* Me pergunto, o que é o objeto de tanto desejo? Tenho minhas suspeitas, mas a dúvida eu tiro ao vivo.
* E na onda do Calvin, ta aí uma frase do que ele almeja: “A força pra mudar o que eu puder, a inabilidade de aceitar o que eu não posso e a incapacidade de ver a diferença.” Mas como estamos falando do Calvin, acho que isso não vale muito =P

Me empolguei, eu admito. E só pra não deixar de ser, o texto tá ótimo. E eu já sou o primeiro a querer um livro autografado (e com dedicatória, é claro) da minha Carol Ann.

Tia,
Te amo muito.

Beijos.

Anonymous said...

Oi Carol...
tempos q n comentou por aqui né?
mas saiba q sempre to lendo seus textos e fico feliz de ver o seu poder de escrita aumentando cada vez mais e cativando todos q os lê...
vc tem melhorado muito, apesar de saber q eu n sou a pessoa mais indicada para dizer isso, pois, como você sabe n sou o mestre em escrita, mas uma coisa é certa, cada vez mais eles me fazem fissurar a ideia de ficar imaginando qual sera o proximo texto que ela vai por aqui? do q vai falar? sera q vou entender algo das passagens q como você fala, e eu felizmente ja pude presenciar mais de uma vez isso, "desconexas" para nós pobres mortais...
Não vim aqui falar q isso acontece com todo mundo ou coisa do tipo...
Vim falar de uma coisa q falam, mas que quando estamos em tal dia nao pensamos, podia ser pior, deixando claro q n estou falando q seu dia foi bom ou q vc n tem razao de reclamar, mas enfim é bom sempre pensar que podia piorar muito mais n é?! as vezes um pensamento assim pode melhorar e até salvar nosso dia, semana até mesmo mês, q em dia acho q ja tivemos situacoes onde isso pode ser comprovado n é mesmo?! =]...
enfim, saiba q sou fã incondicional de seus textos e seu, apesar de pensar de uma forma diferente as vezes, o q é bom, pois assim aprendo outros modos de visao aumentando assim a amplitude da minha mente para acontecimentos do nosso dia-a-dia...
espero continuar lendo textos cada vez melhores e mais cativantes, como vc é...
hmmm...
e para n deixar algo tipo, "bjs" "xau" "até o proximo" ou coisa assim deixo aqui uma parte, q realmente n acho q tenha sido uma parte q foi escrita em desconexo com o texto mas algo diz q podia ter sido talvez...

"ao contrário das pessoas ao meu redor, que parecem, sinceramente mais seguras, longe de mim."

Sera realmente? Ou voce só está vendo escudos de protecao?

Espero q me entenda...

See ya

Anonymous said...

PS: essas letrinhas para comentar sao um saco ¬¬ é quase um texto velho, vou acabar criando um blog aqui para comentar mais fácil aqui =] ehehhehe... apesar de nao custar nada escrevê-las, mas eu errei umas 4 vezes antes de por o anterior hahahahahaha...

Frank said...

mulheres... um dia ou outro acabam se tornando seres irracionais controladas sabe-se lá por quem... tudo isto por causa de algumas miligramas de hormonios do mau... entao, pra facilitar o entendimento, vamos por partes...

musica é bom, ouvir música é bom, tocar é melhor ainda, mas dá muita dor de cabeça, o investimento inicial pode ser baixo, mas ao passar do tempo começa a ficar oneroso demais... lembre-se disso se for tocar algum instrumento ok? a nao ser que vc toque flauta doce que custa no maximo uns 50 reais... nada de coisas que possam custar 5000...

continuando, o mundo nao arquitetou contra voce... a explicação de tudo pode estar bem no primeiro paragrafo, ela é generica e serve pra qualquer caso de colera feminina... existem outras do tipo "encerra assunto" tambem, mas nao cabe a mim escreve-las aqui, porque senao fica um texto grande e chato de ler...

de certa forma, pare de ser tao egocentrica, o mundo nao gira em torno de voce... isso vai ficar muito confuso, mas vamos la... imagino eu que o movimento é o seguinte, voce começa a se valorizar cada vez mais, como se fossse crescendo diante do universo... voce agora é o centro do universo e tudo gira em torno de vc, o proximo passo é voce se tornar O universo, ele só existe em sua função e todas as coisas que acontecem so acontecem porque voce existe, como resultado, se vc deixa de existir o universo tambem acaba... esse é o ponto maximo, vc é tudo... mas depois de ser tudo e observar os movimentos como se fossem feitos exclusivamente a seu favor (trazendo eles o bem ou o mau), voce começa a observar pessoas e depois grupos sociais, animais, fenomenos climatologicos, e começa a se diminuir e se sentir apenas uma peça miseravel do todo maior que é o universo, tudo o que acontece a voce é mera coincidencia, apenas uma combinação de açoes suas e dos outros... e a sua existencia nao tem nenhuma importancia pro andamento das coisas, sendo que tudo poderia existir com ou sem voce... e por ai vai... isso é ciclico... sendo assim é o momento de vc ser o centro... aproveite pq é melhor ser tudo do que nao ser nada hahahah na verdade inventei isso agora... foi muia viagem, merece ficar guardado aqui...

engraçado como vc se referiu à palavra pai... compartilhamos do mesmo pensamento a respeito disso... simplesmente nao existe e pronto... nao importa quem seja... nao importa se eu nao falo com ele a mais de 5 anos ou nao...

sobre a parte materialista... eh assim mesmo... um dia vc tem, no outro nao tem e está lutando pra nao perder mais ainda... cabe a nos trabalhar pra evitar isso... infelizmente se eu fizer ninguem vai fazer por mim, entao melhor agir desde ontem pra poder tentar garantir pelo menos o meu.. e se sobrar, o de quem eu gosto tambem... mas senti um tom de saudade das condições do passado que levou a tudo isso ou foi só impressao minha? pelo menos foi essa minha interpretação do texto (um pouco mais profunda do que "ah, isso é tpm")... sei la, o modo como descreveu desde o carro ate a geladeira te incomodando (a minha ta nas ultimas, a borracha ta soltando ja, preciso de outra, mas preciso de um emprego bom antes, ou seja... vai ficar mais uns 2 anos do jeito que tá)... a descrição do antigo predio, do carro, etc... pelo jeito tudo deu errado por causa de dinheiro... a coisa que vc queria comprar (achei que ia falar, fiquei curioso) nao pode ser comprada porque nao tinha naquele lugar, isso aliado à falta de tempo causada pelo compromisso da entrega do carro impediu que voces rodassem bc à procura daquilo em outro lugar... e nao importava onde tivese, com dinheiro na mao era so pagar na hora e pronto... outra parte interessante foi o lance do acucar no carro... se nao tivesse de entregar, provavlemente se deixaria pro outro dia... o resto do acucar foi descuido, acidente acontece, e daí o resto foi impericia sua que ficou com raiva do acucar e acabou se descuidando e deixando a pizza cair, o que te deu mais raiva ainda... e daí instalou-se a colera!!

bem, essa é a opiniao tecnica de quem nao entende nada do assunto... um psicologo falaria o mesmo e cobraria fortunas... por isso prefiro conversar sozinho do que ir num cara pra ele me falar o que eu ja sei...

que bom que sua mae te acolheu e te acalmou... fica entao a lição dos dedos e pes doendo (hoje nem devem estar doendo mais) pra que voce se contenha em acessos de raiva, mesmo quando parece impossivel evitar... lembra? levar a vida com mais humor? (sei la se era assim a frase, mas é quase isso ne??)

bem bjos.. desculpa o texto, mas tinha mto tempo que nao comentava aqui....

Anonymous said...

Carol,
queria confessar que sempre leio seus textos, mas...nunca deixei um post!
Desculpa!

Agora, mais aliviada, revelo que me divirto (muito) com seus escritos e compartilho de muitos de seus sentimentos e me solidarizo contigo inúmeras vezes.

Não sei se isso te envaidece, mas acabasse de conquistar mais uma fã.

Beijo

Evelyn said...

vc sempre soube contar uma história né mocinha!?!
tô até com dó de vc agora....
dia péssimo........
eu li tudo, mas resolvi postar um comentário justo nesse, que fala de algo tãããããããõ comum: dias em que o mundo pára tudo pra te atazanar!
lembrei do Leoni:

"Todo mundo sabe de alguma coisa que eu não sei
De um filme que eu não vi
De uma aula que eu faltei
Por mais que eu tente eu nunca chego no horário
Eu perco tudo que eu ponho no armário
Tudo atrapalha o que eu faço
Mas pros outros parece tão fácil

A fila que eu escolho vai sempre andar mais devagar
O troco acaba bem na hora em que eu vou pagar
Se eu me distraio um único instante, pode apostar que
eu perco o mais importante
Tudo atrapalha o que eu faço
Mas pros outros parece tão fácil

Os vizinhos devem rir por trás do jornal
Eu desconfio de um complô
O maior que já se armou
Uma conspiração internacional"

e sabe o que ´pe bom nisso tudo?!?!?!
A GENTE SSEMPRE SOBREVIVE!!!

talvez seja o jeito irônico que a gente arruma de dizer pro mundo: "ei!!! manda mais que eu aguento!"


bjo linda
amo-te!!!